O SENHOR DA CHUVA [André Vianco]

  Anjos e demônios estão em guerra! De que lado você vai estar?
 
  Este post é dedicado àquela famosa frase: “Nunca julgue um livro pela capa!”

  Sim, antes de qualquer coisa eu afirmo: EU SOU TOTALMENTE APREENSIVO COM COISAS VINDAS DO BRASIL!

  Não gosto de filmes brasileiros (retirando uns três ou quatro), ouço pouca música brasileira (não por falta de qualidade, mas por gosto próprio mesmo) e até então, minha ideia de literatura brasileira se resumia a Monteiro Lobato (em épocas de escola ainda).

  Certo dia estava pedindo dicas de leitura para minha irmãzinha Drica, e ela me indicou um tal de André Vianco. Nunca tinha ouvido falar deste ser. Fiquei meio apreensivo por ser um livro nacional, mas resolvi dar uma chance. De tanto encher o saco falar sobre o mesmo, acabei ganhando o livro de um amigo. Tranquei-me na minha biblioteca particular (banheiro) e comecei a ler o livro...

  Antes de comentar sobre minha reação, vamos ao autor:

  André Vianco, escritor brasileiro de gêneros de terror, suspense e fantasia. Vianco nasceu em São Paulo e foi criado em Osasco. Trabalhava em uma empresa de cartões de crédito, quando começou a escrever seu primeiro romance. Vagando muito pelos mundos obscuros, Vianco dá vida a vampiros, anjos, demônios, espíritos dentre outros seres sobrenaturais. Seu maior sucesso formou-se no livro Os Sete.

  André começou a escrever profissionalmente para a rádio Jovem Pan, com uma seção de humor. Pouco depois tornou-se redator do departamento de jornalismo da rádio, permanecendo na mesma por dois anos.

  Voltemos ao livro:

  Após me trancar no banheiro com o livro, comecei minha leitura. Logo no começo já fiquei com certo receio... Além de ser algo que erroneamente não dou muito valor (literatura brasileira), percebi pelas primeiras linhas que a linguagem dele era muito vaga...

  Entrei no mundo da leitura graças à J.K Rowling (Harry Potter), passando por J.R.R Tolkien (Senhor dos Anéis) e futuramente Bernard Cornwell (Crônicas de Artur). Ou seja, se acostumar com uma linguagem bem detalhista, mais rebuscada e complexa, e depois ler aquelas linhas iniciais do Senhor da Chuva... Deu-me a impressão de ler algo escrito por algum amigo por mera diversão. Mas como livro é livro, não me dei por vencido!

  A história começa nos apresentando Gregório, um traficante comum em grandes cidades. Feliz com uma grande venda que conseguiu, começa a fazer planos para voltar para a cidadezinha onde nasceu, a pacata Belo Verde. Ao mesmo tempo, somos apresentados a Thal, um Anjo que protege uma simpática senhora, vizinha de Gregório. Thal acaba entrando em uma briga com um demônio chamado Khel, ao mesmo tempo em que Gregório se envolvia em um tiroteio com os compradores de sua droga. Perseguido e sem forças, Thal possui o corpo agonizante de Gregório (que tinha sido baleado) para não ser destruído. Só que ao fazer isto, o anjo quebra uma regra sagrada que dá direito dos demônios invocarem uma guerra. Uma guerra que poderá exterminar com todos os anjos de luz da terra.

  Gregório, sem saber o que está acontecendo (e não tendo conhecimento do anjo dentro de si), foge para Belo Verde, levando a guerra para as tranquilas pastagens da cidadezinha. Thal tenta contatar outros anjos para a guerra, enquanto Khel alista uma verdadeira legião para seu batalhão. Batalhas com espadas em chamas e olhos como brasas dão o tom sobrenatural ao livro...

  Cenas de ações fantásticas, muito suspense e uma pitada de aventura compõem este livro de 268 páginas, com uma leitura rápida, divertida, de fácil compreensão e história empolgante.

  Não tem como descrever uma batalha de 1200 anjos da luz contra 23666 demônios. ADRENALINA PURA!

  Sem dúvidas O Senhor da Chuva foi um livro para quebrar barreiras e retirar paradigmas da minha mente... Recomendo para todos, pois este livro conseguiu atrair o mais crítico dos críticos (EU)... Vale muito a pena!

  E tenho dito...